Medalha Concurso Individual de Instrução (Acadêmica)
Escola Militar da Praia Vermelha - 1916
Frente:
Instituída em 24 de maio de 1916. Concedida às praças classificadas em 1º lugar nos concursos individuais de instrução.
Verso:
Fita / Barreta:
Medalha Concurso Individual de Instrução (Acadêmica)
Escola Militar da Praia Vermelha - 1916
Frente:
Instituída em 24 de maio de 1916. Concedida às praças classificadas em 1º lugar nos concursos individuais de instrução.
Verso:
Fita / Barreta:
Boina Camuflada: Infantaria da Selva do Exército Brasileiro:
RELATOS HISTÓRICOS:
A Boina Verde - Gen R/1 Bueno Boletim Interno do CIGS, 2006
“Na procura de símbolos que destacassem o CIGS das demais OM, a boina verde foi um deles. Em 1967, o 1º Ten Inf GS 015 FRANCISCO JANDER DE OLIVEIRA, propõe ao Tenente Coronel TEIXEIRA o uso de uma boina verde. O Comandante reluta em aprovar a ideia pois teria que ser modificado o RUPE, Regulamento de Uniformes para o Pessoal do Exército, coisa muito “complicada”. JANDER argumentou que seria apenas para uso interno e na selva.
O “TEIXEIRÃO” que não era de desestimular a criatividade do seu pessoal, disse-lhe que podia confeccionar um modelo para ser submetido à sua decisão. JANDER entra em contato com a PRADA, indústria que confeccionava boinas, inclusive a dos “Pequedês”, explicou a ideia e especificou que tinha de ser “verde oliva, da cor das viaturas”. Dias mais tarde, JANDER entra no gabinete do comandante e põe à sua frente, sobre a mesa, um pequeno pacote. O Comandante abre e surpreendido, encontra uma boina verde. Vibra como era do seu estilo, e aprova apenas para uso interno. São encomendadas em número correspondente ao de instrutores e monitores. Na verdade, a boina era inadequada para as atividades na selva e foi substituída por um chapéu de selva, arremedo do chapéu tipo australiano utilizado pelos Batalhões de Engenharia.
Mas a ideia não morrera. Em 1968, o Comandante do CIGS decide solicitar oficialmente, autorização para o pessoal do Centro a utilizar a boina verde e, em consequência, o uniforme dos integrantes do Centro seria com jaqueta de gabardine VO e coturnos verdes. Nesta época já existia coturnos americanos e autorizado seu uso na instrução.
Apesar de ainda não aprovada, a equipe do CIGS que visitou as escolas similares do Exército Norte-americano no PANAMÁ e EUA, no período Mar/Abr 1969, utilizaram a boina verde com o uniforme de instrução, durante as visitas às OM e atividades de campo.
A boina só seria aprovada mais tarde, ainda em 1969. Por alguns anos, a boina verde foi de uso exclusivo do CIGS. Quando da modificação do RUE, na administração do Ministro LEÔNIDAS, a boina verde foi adotada para todo o Exército e o CMA, dotado de boina rajada. Na foto abaixo, da esquerda para a direita, um oficial venezuelano, instrutor da Escola das Américas; o 1º Ten BUENO, instrutor do CIGS; um oficial porto-riquenho, instrutor da Escola das Américas; o Ten Cel TEIXEIRA, Comandante do CIGS; e o Cap COSTA, instrutor do CIGS.”
Os últimos anos da boina verde do CIGS Cel Souza Abreu Boletim Interno do CIGS, 2006:
“Desde os tempos de cadete eu admirava aqueles instrutores e monitores do COSAC, depois CIGS, pela boina verde que utilizavam”. Era um belo diferencial de um grupo de homens que serviam na Amazônia. Tive a honra de usar a boina verde nos anos de 1985 e 1986, na condição de instrutor.
No início de 1987, foi substituída pela rajada. A boina camuflada, símbolo do soldado de Selva, representa os desafios superados no período básico, após intensas atividades militares, e marca o início de uma nova fase para os soldados que, agora, seguem para a fase de qualificação militar.
Em 2012/2015 houve uma tentativa de racionalização das boinas, suprimiram a maioria.
PORTARIA Nº 1.424, DE 8 DE OUTUBRO DE 2015.
Aprova o Regulamento de Uniformes do Exército – RUE (EB10-R-12.004), 3ª Edição, 2015, e dá outras providências.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterado pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010 e o inciso XI do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe a Secretaria-Geral do Exército, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:
Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO DE UNIFORMES DO EXÉRCITO – RUE (EB10-R-12.004), 3ª Edição, 2015, que com esta baixa.
Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Determinar que a entrada em vigor dos novos dispositivos inseridos ou modificados por este regulamento seja cumprida de acordo com o seguinte calendário:
II - a partir de 1º de janeiro de 2018:
a) conjunto para frio “segunda pele” (preto ou branco), incluindo a balaclava e as
luvas de frio;
b) coturno de couro preto e lona verde; e
c) boina camuflada, boina azul-ferrete e boina azul-ultramar.
Lembrança de um Oficial Especialista de Armamento da Força Aérea Brasileira - 1947:
Painel de mesa de um Oficial Especialista de Armamento da Força Aérea Brasileira – FAB dos anos 1940, Turma Augusto Severo, composto por um porta retratos com as imagens dos formandos, paraninfos, incluindo a do Brigadeiro Eduardo Gomes, então Ministro da Aeronáutica.
Entre os formados deu para identificar três veteranos da Campanha da Itália do 1GAVCA, Senta a Púa, entre eles: José Lopes Cançado (mecânico chefe do P-47 do Rui Moreira Lima).
Os integrantes da primeira turma foram declarados aspirantes a oficial mecânico em 14 de julho de 1942, na Escola de Aeronáutica, onde foram terminar o Curso. Em 1942, a 1ª Série do Curso funcionou no Parque de Aeronáutica dos Afonsos, sendo essa turma declarada aspirante a oficial mecânico já na Escola de Especialistas.
Em 1º de março de 1943, na Escola de Especialistas, foram matriculados um suboficial e sete sargentos no 1° ano do C.O.M. Esses oito alunos, em abril de 1944, foram realizar o Curso nos Estados Unidos (vide volume três, pág. 234). Somente em 12 de maio de 1946 foi realizada a primeira declaração de aspirantes a oficial mecânico na Escola de Especialistas da Aeronáutica, na Ponta do Galeão.
O ingresso como aluno era por concurso, e o Curso realizava-se em dois anos, em regime de internato.
A E.E.Aer., no Galeão, formou terceiros sargentos dos seguintes quadros/subespecialidades: – Mecânico de Avião (QAV); – Mecânico de Rádio de Vôo (QRTVO); – Mecânico de Armamento (QAR); – Mecânico de Rádio de Terra (QRTTE); – Fotógrafo (QFT); – Escrevente (QEAES).
Nos anos de 1948 e 1949, a Diretoria de Ensino empenhou-se na elaboração deste Plano. Constituiu um trabalho de relevante importância, pois estabeleceu, racionalmente, diretrizes para toda a instrução na Aeronáutica, começando desde os operários especializados em serviços de pista e de oficinas, até os candidatos a cadete, os cadetes, os técnicos e engenheiros da Aeronáutica, os oficiais subalternos e, por fim, os do Alto Comando e do Estado-Maior.
Pedaços da nossa história!
O Mascote Paraquedista Gaúcho - 1954:
O DECRETO-LEI No 8.444, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1945 criou a Escola de Paraquedistas (Núcleo de Formação e Treinamento de Paraquedistas do Exército). Em agosto de 1952, foi transformada em Núcleo da Divisão Aeroterrestre. Até o final de 1952, ou seja, após seis anos de existência da Escola de Paraquedistas e três anos de funcionamento dos seus cursos, 811 voluntários haviam sido habilitados como paraquedistas militares.
Esse desenho abaixo foi feito em 1954 pelo soldado MANDURÉ, gaúcho do Regimento Santos Dumont (marcado no foto que ele estava na Guarda de Honra que recebeu o General Zenóbio).
No dia 05 de junho de 2022, a boate que marcou época na capital dos gaúchos sairá de cena com uma grande festa de encerramento. Encerrou as suas atividades, após mais de meio século, a casa noturna que divertiu e embalou a fantasia de porto-alegrenses e visitantes de todos os estados e países. As imponentes muralhas de pedras e seus antigos portões de ferro fundido ainda abrigam o empreendimento, idealizado e construído nos anos 70, pelo empresário João de Deus Manduré, falecido em 2015. Desde então a administração da casa ficou a cargo de seus filhos que mantem o espaço, enfrentando crescentes dificuldades do segmento.
Gerações de frequentadores tiveram a oportunidade de ver e apreciar as ambientações e decorações, inusitadas para a época, como um “Olho” gigante esculpido em uma parede, onde uma bailarina dançava dentro da imensa íris de acrílico. Um “Túnel Mágico” de, aproximadamente, vinte metros, cravejado de pedras semipreciosas, multicoloridas, a porta de um submarino dá acesso ao “Salão Floresta Encantada”, decorado com árvores de tamanho natural, uma imensa “Cascata”, o bar fica dentro de um “Castelo”, ao fundo uma “Cabana”, que nos remete à infância e onde estão as assinaturas de artistas e celebridades que por ali passaram. Na parede, um imenso “Painel Infinito”, “onde, como se fosse um passe de mágica, o amanhecer chega mais depressa e a noite chega mais ligeira”, palavras ditas no “Show Karan D’Ache, o Mundo à parte, onde as estrelas são buracos pelos quais a chuva cai!”
Essa fotografia e muitas outras inéditas, bem como, esse desenho, estão num álbum de recordações desse militar e agora no nosso acervo.
Assim é a nossa Missão: resgatar, preservar e divulgar a nossa história!
Álbum PQDT - "Piloto" - O 1º Cachorro Paraquedista Militar do Brasil:
O pioneiro e mais famoso cachorro paraquedista foi o “Piloto”, um cão da raça pastor alemão. Por ser companheiro dos paraquedistas e por estar acostumado a correr entre a tropa, surgiu a ideia de realizar, com ele, uma “área de estágio” especial. Após o treinamento com saltos da torre, entre outros procedimentos, Piloto executou os cinco saltos de qualificação, sendo o último no dia 26 de julho de 1951, a bordo da aeronave C-47 – 2063, sobre a zona de lançamento do Gramacho, tendo sempre sido lançado pelo seu adestrador.
No dia seguinte, na companhia de 52 novos paraquedistas militares, participou da cerimônia de brevetação, quando também recebeu o seu brevê.
A partir do Piloto, muitos foram os cães que se destacaram no adestramento e nos saltos de paraquedas.
Esse álbum pertenceu ao Antigo Comandante da Brigada Paraquedista
Gen Bda Allfredo Pinheiro Soares Filho, Comandante de 09/12/1963 a 01/07/1964.
Grupo de um Oficial Paraquedista do EB - Um dos criadores do bravo “Brasil acima de tudo”:
Pertenceu ao Cel Francimá de Luna Máximo (Pqdt 8.201 – 61/9 e Mestre de Salto) do Exército Brasileiro, um dos criadores do bravo “Brasil acima de tudo”, composto pelo Diploma da Instrução Básica Aeroterrestre de 1961, Diploma do Jubileu de Ouro (50 anos) do Paraquedismo Militar no Brasil de 1995 e uma placa de homenagem a militar com brevet, insígnia de Infantaria e a insígnia da ABIP (Associação dos Paraquedistas e Amigos da Brigada de Infantaria Paraquedista).
O Brado de paraquedistas do Exército Brasileiro “Brasil acima de tudo” surgido no final da década de 1960 por um grupo de paraquedistas formado pelos capitães paraquedistas Francimá de Luna Máximo, José Aurélio Valporto de Sá e Kurt Pessek.
De acordo com o coronel Cláudio Tavares Casali, “Brasil acima de tudo” é adotado pelos paraquedistas em definitivo a partir de janeiro de 1985, quando o general Acrísio Figueira assume o comando da brigada e, inspirado nos americanos que se saudavam com “Air Born” e “All the way”, adota o bordão criado pela Centelha para “aumentar os laços de camaradagem e espírito de corpo”.
Capacete M1 de um Mestre de Salto Paraquedista do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil:
O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav), foi criado no dia 09 de setembro de 1971 pelo Aviso Ministerial nº 0751, quando o antigo Centro de Recrutas do Corpo de Fuzileiros Navais, que nesta área funcionava, efetivou sua mudança para a Ilha da Marambaia, concluída em 07 de março de 1972, o Batalhão passou a ocupar as instalações remanescentes daquele Centro, o que, na oportunidade, representava o Prédio de Comando de hoje e algumas edificações ainda existentes na OM à esquerda do rio Guandu do Sapê. Em 1974 é construída a torre de saltos e são iniciadas as construções, hoje existentes do lado direito do citado córrego, as quais foram incorporadas ao Batalhão a partir de 1976 até 1978.
No início de sua criação, o Batalhão fora organizado de acordo com a conjuntura da época, mesclado o interesse do CFN em ter uma Unidade voltada para o emprego em situação de guerra de guerrilha e a idéia de se ter um 4º Batalhão de Infantaria. Disso resultou que o Batalhão de Operações Especiais de então contasse com uma Companhia de Comando e Serviços, até hoje existente, e uma Companhia de Operações Especiais, esta organizada à semelhança de uma Companhia de Fuzileiros Navais. A partir de sua criação, o Batalhão TONELERO começa a incrementar atividades de instrução voltadas para Operações Especiais. Nesse contexto, em 1972 seria formada a primeira turma de Oficiais oriundos da Escola Naval no Curso de Contra-guerrilha (ConGue).
Para realizar o C-Esp-ComAnf, é necessário ser cabo (estabilizado), sargento ou um oficial do Corpo de Fuzileiros Navais.