quinta-feira, 14 de junho de 2018

Meirinha "batizando" um avião com o nome de "Comandante Petit"

Meirinha "batizando" um avião com o nome de "Comandante Petit":


Quem foi DJALMA FONTES CORDOVIL PETIT?

O Capitão de Corveta Djalma Fontes Cordovil Petit nasceu no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1899. Fez o curso de aviador na Escola de Aviação Naval, no Rio de Janeiro, e concluiu o aperfeiçoamento na Escola de São Rafael, no sul da França. Logo em seguida, foi um dos primeiros alunos a servir na Esquadrilha das Cegonhas, com sede em Strasburg. Ao regressar ao Brasil, surgiu a oportunidade de ir para Natal, servir ao Governo do Estado, chefiado pelo Dr. Juvenal Lamartine, com a missão de também dar aulas na Escola de Voo do Aeroclube do Rio Grande do Norte, que necessitava urgentemente de um instrutor.

Chegou a Natal no dia 31 de março de 1928, já no posto de Capitão-Tenente aviador da Marinha Brasileira, tendo sido o primeiro instrutor do Aeroclube do Rio Grande do Norte.

Durante a Revolução Paulista de 1932, um raro encontro com a aviação paulista ocorreu em 18 de julho quando dois corsários perseguiram um Potez 25 TOE no litoral, próximo à divisa dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 19, quatro corsários voltaram a Cunha, liderados pelo Capitão de Corveta Petit. Desta vez, localizaram e bombardearam a bateria paulista, liberando o avanço dos fuzileiros.

Fotografia de 1933 - O Capitão-Tenente José Kahl Filho, o Capitão de Corveta Djalma Cordovil Petit e o Capitão-Tenente Lauro Oriano Menescal diante de um Boeing 256 da Esquadrilha de Demonstração, provavelmente em Fortaleza durante a visita do Presidente Getúlio
Vargas ao Norte em agosto de 1933.


O Comandante Petit era tido como um dos melhores aviadores da Marinha do Brasil, frequentemente convidado a participar de shows aéreos em eventos oficiais. Em 22 de abril de 1934, a Esquadrilha de Demonstração foi enviada para representar a Aviação Naval no encerramento do I Congresso Nacional de Aeronáutica no Campo de Marte em São Paulo, onde Cordovil Petit faleceu, dois dias depois, durante uma demonstração de voos acrobáticos, pilotando um avião de caça Boeing 256. Veio a óbito logo após a decolagem seguida de um looping. A manobra não foi completada e o Boeing bateu no solo quase verticalmente. A tragédia privou a Esquadrilha de seu líder e causou a sua dissolução.

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