quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Uniforme de um Capitão de Mar e Guerra - Veterano da Grande Guerra e da Segunda Guerra Mundial

Uniforme de um Capitão de Mar e Guerra - 
Veterano da Grande Guerra e da Segunda Guerra Mundial:


Um pouco da sua história:

Serviu num cruzador durante a Primeira Guerra Mundial,
comandante do contratorpedeiro na Segunda Guerra Mundial e
foi Ministro da Marinha.




As barretas de condecorações do uniforme são assim identificadas:


1ª fileira: 

Medalha da Vitória (Brasil) - No final da Primeira Guerra Mundial, as nações vitoriosas criaram uma medalha, conhecida como a "Medalha da Vitória". A fita para cada nação era a mesma - um arco-íris duplo, justapostos com vermelho no centro, movendo-se para fora para violeta nas bordas. A frente de cada medalha possui uma figura alada da "Vitória", o inverso as palavras "A Grande Guerra pela Civilização". De todos os países do lado Aliado, as versões mais raras são do Siam e do Brasil. Já que este barrete pertenceu à um oficial da nossa Marinha de Guerra. Ele deve ter servido num dos dois cruzadores ou dois destróieres que estavam sob o comando de um Almirantado Britânico de 01 de agosto de 1918 a 19 de maio de 1919 ou um piloto naval que esteve em treinamento e em patrulhas na Inglaterra ou serviu juntamente em embarcações norte americanas durante a Guerra ou foi adido naval na Inglaterra / França / Itália / Estados Unidos da América. Somente 2.500 dessas medalhas foram produzidas para a concessão a estes marinheiros, soldados e pessoal médico.

Medalha de Serviço de Guerra (2 Estrelas) - Prevista no Decreto-Lei n° 6.095, de 13 de dezembro de 1943; Dec. n° 6.774, de 7 de agosto de 1944 e Dec. n° 1.638, de 16 de agosto de 1944. O Decreto-Lei nº 6.774, de 7 de Agosto de 1944, com nova redação aos §§ 1º, 2º e 3º do art. 1º e ao art. 2º do Decreto-Lei n. 6095, de 13 de dezembro de 1943, onde permaneceu instituída a medalha "Serviços de Guerra" que será concedida aos militares das Marinhas de Guerra Nacional e Aliadas, da ativa, da reserva ou reformados e aos Oficiais e tripulantes dos navios mercantes nacionais e aliados, que tenham prestado valiosos serviços de guerra, quer a bordo dos navios quer em comissões em terra. Na fita da medalha poderiam exibir uma, duas ou três estrelas de acordo com o tempo de serviço. Neste caso, 2 Estrela, tempo de campanha em operações serviço de guerra, na vigilância e defesa de portos, embarcado e treinamento de tática anti-submarina, ou servindo em ilhas oceânicas, por mais de um (1) ano.

Ordem do Mérito Naval (Oficial ou Comendador ou Grande-Oficial) - É uma ordem honorífica do Brasil criada com a finalidade de agraciar militares da Marinha que se tenha distinguido no exercício de sua profissão e, excepcionalmente, corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, assim como personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que houverem prestado relevantes serviços à Marinha. Foi instituída pelo decreto nº 24659, de 11 de julho de 1934. A roseta do passador infelizmente caiu com o tempo, mas as possibilidades do Grau podem ser: Oficial (outorgada aos oficiais superiores das forças armadas) ou Comendador (outorgada aos oficiais-generais) ou Grande-Oficial (para  ministros de Estado, chefes de forças navais, chefes de Estado-maior das forças armadas e oficiais-generais das forças armadas de posto equivalente no mínimo, igual ou superior a vice-almirante).

2ª fileira:

Medalha Militar Brasil - Ouro (30 Anos) - Foi criada pelo Decreto n° 4.238, de 15 de Novembro de 1901, e destina-se a recompensar os bons serviços prestados pelos oficiais e praças do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira, em serviço ativo. A medalha é concedida a militares que completam decênios de bons serviços prestados às forças armadas, devendo os mesmos satisfazer condições tais como ser considerado merecedor por seu Comandante, Chefe ou Diretor e não ter sido punido disciplinarmente por transgressão atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe. Medalha Militar de Ouro com passador de ouro (tempo computável: 30 anos).

Medalha de Prata do Cinquentenário da República (1889-1939) - Medalha em prata de lei oficial comemorativa do cinquentenário da Proclamação da Republica, 1939, com a imagem dos presidentes Getúlio Vargas e Marechal Deodoro da Fonseca.

Medalha Prêmio Revista Marítima Brasileira - Criada no Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1926, a Biblioteca e Arquivo da Marinha, subordinada diretamente ao ministro, é destinada á difusão da instrução entre o pessoal da Armada, bem como á guarda e conservação dos documentos oficias e demais papeis e livros uteis á Marinha. A Revista Marítima Brasileira é uma publicação destinada a tratar de quaisquer assuntos concernentes á Marinha de Guerra ou mercante. De acordo com o Art. 47, para estimular o estudo dos assuntos profissionais, o ministro da Marinha nomeará uma comissão especialmente incumbida de escolher dentre os trabalhos publicados na Revista Marítima, durante o ano, o que for, a seu juízo, de maior utilidade prática para a Marinha. E o Art. 48, o autor do trabalho escolhido pela comissão o ministro poderá conceder um prêmio, com o respectivo diploma. E o Art. 49, A Revista, em pagina especial, no primeiro número do seguinte ano, publicará o retrato e inscreverá o nome do autor e o titulo do trabalho premiado.

3ª fileira:

Grau Cavaleiro da Ordem do Sol Nascente do Japão - É uma ordem japonesa, estabelecida em 1875 pelo Imperador Meiji. Criada pelo Conselho de Estado, foi a primeira condecoração nacional entregue pelo governo japonês e uma das mais antigas ordens ainda em atividade no mundo. 

Medalha de Guerra (1914-1920) - Grã Bretanha - É uma medalha de campanha do Reino Unido, que foi concedida a oficiais e soldados de forças britânicas e imperiais para o serviço na Primeira Guerra Mundial. Duas versões do medalha foram produzidas. Cerca de 6,5 milhões foram cunhadas em prata e 110.000 foram feitas em bronze, esta última para a concessão para chineses, malteses e do Corpo de Trabalho indiano. Para a Marinha Real, Royal Marines e Forças Navais Coloniais, os critérios eram de 28 dias de serviço, mas sem um requisito para o serviço no exterior. 

Grau Cavaleiro da "Condecoración de la Orden de Mayo Al Mérito Naval" - Argentina - Estabelecida pelo Decreto Lei nº 16.629 de 17 de dezembro de 1957, ratificada pela Lei nº 14.467, a "Orden de Mayo", é um prêmio que foi concedido exclusivamente a cidadãos estrangeiros civis e militares que se destacaram por seus serviços e trabalhos pessoais e merecem a gratidão da nação Argentina.

4ª fileira:

Grau Cavaleiro da Ordem Real da Espada - Reino da Suécia - É uma ordem sueca de cavalaria criada pelo rei Frederico I da Suécia em 23 de fevereiro, 1748, em conjunto com a Ordem do Serafim e a Ordem da Estrela Polar. Concedida aos oficiais, e originalmente concebida como um prêmio por bravura e serviço particularmente longo ou útil, ela acabou se tornando um prêmio de mais ou menos obrigatório para oficiais militares após um determinado número de anos de serviço. A Cruz de Guerra da Ordem da Espada pode ser em ouro, prata e bronze. Elas são usadas na mesma fita.

"Cruz del Mérito Naval 1a. Classe" - Espanha - São concedidas ao mérito, trabalho, ações, eventos ou serviços distintos, que são feitas na prestação de missões ou serviços que ordinária ou extraordinariamente são confiadas às Forças Armadas Espanholas ou em conexão com a defesa.

Grau Cavaleiro da Ordem do Mérito do Chile - Foi criada em 1929 para corresponder ao atendimento prestado por exércitos estrangeiros a oficiais chilenos que estavam adidos em países amigos.



Alfaiataria identificada pelo telefone ainda com 6 digitos. 
Ela era localizada na Av. Rio Branco, Rio de Janeiro, DF.
(Anúncios dela foram achados na Internet de 1948 à 1952)


Detalhe mostrando como era fixado o Alamar de Oficial Superior no uniforme:

No ombro esquerdo possui uma espera para um gancho do Alamar


No peito esquerdo, dois botões escondidos abaixo da lapela


Distintivo de Comando Dourado e 
da Escola Superior de Guerra:




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