segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Major Brigadeiro José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque - In Memoriam

Major Brigadeiro José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque - In Memoriam:


Nasceu no Rio de Janeiro em 15/09/1930.

Praça: 30/03/1950

Aspirante: 20/12/1952

2 Ten Av: 20/07/1953

1 Ten Av: 23/10/1955 

Classificado no 1º GAvCa em novembro de 1955:


Registro no livro do 1/14:



Dezembro de 1956:


Capitão Av: 22/04/1959

Setembro de 1959:


Foto localizada na Internet, sem data:


Designado Ajudante de Ordens - Posto Capitão Av
(Portaria 10 - DO de 16/02/1960)

20/04/1960:


19/05/1960:


Major Av: 10/07/1966

Membro da organização do Simpósio de Operações Aéreas Especiais 
(Portaria GM3 de 24/03/1969 - DO de 07/04/1969)

Ten Cel Av: 23/10/1969

Transferido da Base Aérea de Natal para o Centro de Formação de Pilotos Militares
 (Portaria 247 de 03/03/1970)


Adido do centro de Relações Públicas de Aeronáutica no Gabinete do Ministro da Aeronáutica 
(DO de 12/02/1973)

No CEREPA, designado com outros oficiais para organizar e executar as 
comemorações do Centenário de Alberto Santos Dumont
(DO 30/04/1973)

Nomeado Adjunto da Subchefia da Aeronáutica do Gabinete Militar da Presidência da República
(DO de 15/05/1974 até 28/12/1976)

Foto do Presidente Ernesto Geisel acompanhado de oficiais da 3 forças armadas, membros do seu Estado Maior, entre eles (marcado) o então Cel Av José Pessoa (fotos localizadas na Internet):


Com o Presidente Ernesto Geisel:


Coronel Av: 25/12/1976

Nomeado para cargo de Adjunto do Adido Aeronáutico junto à Embaixada do Brasil em Washington-DC, cumulativamente com o cargo de Chefe da Comissão Aeronáutica Brasileira
(DO de 18/04/1980 a 31/07/1981)

Brigadeiro do Ar: 31/07/1981

Nomeado ao cargo de Chefe do Estado Maior do Comando Geral de Apoio
(DO de 31/07/1981)

Nomeado ao cargo de Comandante da Academia da Força Aérea
(DO de 31/03/1982)


Brig Pessôa recebendo o Comando da AFA 
do Brig Cherubim Rosa Filho em 1982 (foto localizada na Internet):




Na AFA (foto localizada na Internet):


Presidente da Comissão de Estudos e Construção da Academia da Força Aérea
(de 31/03/1982 a 20/06/1984)

Nomeado ao cargo de Comandante do Comando Aéreo de Defesa Aérea
(DO 27/11/1985)

Membro Efetivo da Comissão de Promoções de Oficiais da Aeronáutica
(DO de 01/04/1985)

Membro Efetivo da Comissão de Promoções de Oficiais da Aeronáutica
(DO de 09/04/1986)

Maj Brig: 31/07/1986 - Nomeado Comandante do Comando Aéreo de Defesa Aérea

Um documento da Força Aérea Brasileira recentemente “desclassificado” pela corporação (ou seja, liberado de seu status confidencial), diz que os objetos voadores não-identificados (OVNIs) existem sim e pressupõem ações inteligentes.

O documento foi assinado pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, comandante interino do COMDABRA (Comando de Defesa Aérea Brasileira), em 2 de junho de 1986:



Horas de voo: 7.539

Tempo de serviço: 39 anos, 09 meses e 12 dias.

Uniforme de serviço e calça de oficial-aviador da Força Aérea Brasileira:


Suas condecorações representadas nesse barrete de 17 fitas:

Ordem do Mérito Aeronáutico, 
Ordem do Mérito Militar, 
Ordem do Mérito Naval, 
Ordem do Mérito das Forças Armadas, 
Ordem do Mérito Rio Branco, 
Medalha Militar (30 anos), 
Mérito Santos Dumont, 
Mérito Tamandaré, 
Medalha do Pacificador, 
Ordem Nacional do Mérito (França), 
Cruz de las Fuerzas Aéreas Venezolanas,
Ordem de Leopoldo (Bélgica), 
Ordem do Mérito Militar (Paraguai), 
Ordem Militar de Avis (Portugal),
Ordem do Sol Nascente (Japão), 
Royal Victorian Order (Inglaterra),
Ordem de Orange-Nassau (Holanda)



Capa de transporte nominal feita pela VARIG:


Breve de Piloto da FAB:


Piloto Honoris causa (abreviado como h.c.) da Força Aérea Argentina:



Medalha Ordem do Mérito Aeronáutico, grau Grande Oficial. No estojo original contendo placa, medalha com fita e miniatura com roseta. Fabricado por J. Martins, RJ. Instituída pelo Decreto-Lei Nº 5.961, de 1º de novembro de 1943, destina-se a agraciar os militares da Aeronáutica que tenham prestado notáveis serviços ao País ou se hajam distinguido no exercício da sua profissão, bem como reconhecer personalidades ou corporações civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que tenham prestado serviços assinalados à Aeronáutica.


Fivela de cinto em metal prateado com identificação do Brigadeiro José Pessoa:



Plaqueta de identificação da FAB em metal, com cordão:



Barrete da época de coronel:


Duas medalhas religiosas representando Nossa Senhora de Fátima e Divino Espírito Santo e Pin em metal dourado representando miniatura do caça bombardeiro AMX:


Insígnia em metal esmaltado do Senta a Pua (1º Grupo de Aviação de Caça), 
com placa em metal com inscrição JP e datado de 1950:



Barreta de condecorações e uma roseta e uma fita da Ordem do Sol Nascente (Japão) do Brig Pessôa e Barretes da medalha Cruz de guerra da Bélgica com palma primeira guerra e fita da Medalha Cinquentenário da República, provavelmente pertencia ao seu pai:


Par de ponteiras de fourragère croix de guerre em metal dourado, provavelmente pertencia ao seu pai:

O pai dele foi o Mal José Pessoa, o pioneiro das tropas Blindadas no Exército Brasileiro:


Nascido em 12 de setembro de 1885, em Cabaceiras-PB, filho de Cândido Clementino Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, era sobrinho de Epitácio Pessoa, presidente da República de 1919 a 1922, e irmão de João Pessoa, cujo assassinato foi um dos estopins para o Movimento de 1930, que pôs fim à República Velha.

Assentou praça em 1903, no 2º Batalhão de Infantaria em Recife, seguindo depois para a Escola Preparatória e de Tática em Realengo (Rio de Janeiro). Transferiu-se em 1909 para a Escola de Guerra em Porto Alegre, de onde saiu aspirante-a-oficial.

Esteve à disposição do Ministério da Justiça, comandando a Brigada Policial do Distrito Federal do Brasil, atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por duas ocasiões: entre 1910 e 1914; e entre 1919 e 1924, período em que dá início a reformas que redundaram na criação da Escola Profissional, hoje Academia de Polícia Militar Dom João VI.

Com a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, em outubro de 1917, foi enviado, no ano seguinte, à França como um dos membros da Missão Militar preparatória que o Exército Brasileiro enviou à Frente ocidental. Como oficial de cavalaria, em rápido estágio na Escola Militar de Saint-Cyr, aprendeu os fundamentos sobre a adaptação dessa Arma de Exército à então recente invenção, o tanque de guerra e das táticas, até então desenvolvidas, concernentes a sua utilização em campo de batalha.

Em 7 de maio de 1918, o jovem militar iniciou o curso de aperfeiçoamento na Escola de Cavalaria de Saint-Cyr, na França. Ao término do curso, apresentou-se ao chefe da Comissão Militar Brasileira em Paris, como voluntário, para acompanhar os combates da Primeira Guerra Mundial.

Em 4 de agosto de 1918, foi enviado para o front como observador, no 4º Regimento de Dragões, da 2ª Divisão de Cavalaria do Exército Francês. Durante as missões dessa unidade, combateu adido ao Exército Francês, como oficial, no posto de 1º Tenente. Comandou um pelotão do 4º Regimento de Dragões. Recebeu condecorações de franceses e belgas por bravura à frente de seus comandados, tendo sido promovido ao posto de capitão, por bravura, e comandante de esquadrão.

Um ano após o término da guerra, o oficial serviu como estagiário no 503º Regimento de Artilharia de Carros de Assalto e na Escola de Artilharia de Assalto, ambos em Versalhes, onde aprendeu os fundamentos e táticas do blindado Renault FT-17, que viria a ser o primeiro blindado adotado pelo Exército Brasileiro.

Ao retornar ao Brasil, influenciou os seus superiores a adotarem os blindados para o Exército e escreveu um tratado sobre o emprego de blindados durante a Primeira Guerra Mundial. Pela sua experiência com carros de combate na Guerra Mundial participou da organização da primeira unidade de tanques do Exército Brasileiro, permanecendo no comando deste esquadrão até 1923, quando então foi promovido a major.

Ainda em 1930, foi nomeado como novo diretor da Escola Militar do Realengo, o então órgão responsável pela formação dos oficiais de carreira do Exército Brasileiro. Exerceu esse cargo de 19 de novembro desse ano até 7 de agosto de 1934.

Nesse período, foi o idealizador, patrono e fundador do órgão que viria a substituir a Escola situada no Realengo, a Academia Militar das Agulhas Negras, fundada em 1944, bem como dos novos símbolos do Exército: uniformes históricos, brasão, espadim e da criação do culto à figura de Duque de Caxias. Foi promovido em 1933 a General-de-Brigada, sendo nomeado em seguida inspetor e comandante do Distrito de Artilharia de Costa da 1ª Região Militar no Distrito Federal. Também foi o fundador do Centro de Instrução de Artilharia de Costa.

Com o fim do Estado Novo, foi nomeado adido militar em Londres, de 1946 a 1947. Entre 23 de julho de 1948 e 16 de setembro de 1949, comandou a Zona Militar Sul, em Porto Alegre. Após passar à Reserva em setembro de 1949, no posto de General-de-Exército (sua promoção a marechal ocorreria apenas em janeiro de 1953), continuou participando ativamente da mobilização da opinião pública em favor de uma solução nacionalista para a questão do petróleo. A Campanha do Petróleo como ficou conhecida, desembocaria no estabelecimento do monopólio estatal em 1953 e na consequente criação da Petrobras, em 1954.

Em outubro 1954, José Pessoa é chamado novamente pelo dever. Os 69 anos de idade não o impediram de aceitar o convite do presidente Café Filho, para presidir a Comissão de Localização da Nova Capital Federal, tema do qual era um permanente estudioso. O Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, além de sua ampla obra como militar e cidadão, possui um longo histórico e pioneirismo frente à tropa blindada do Brasil. Tornando-se, portanto, justo o reconhecimento como patrono e pioneiro dessa tropa no Brasil.

Fonte texto: 3ª Divisão de Exército

JAMAIS SERÃO ESQUECIDOS!

Um comentário:

  1. O Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então Coronel, foi agraciado com a Ordem Militar de Avis no grau de Comendador a 28.12.1978, pelo Presidente da República Portuguesa General António Ramalho Eanes.

    ResponderExcluir