Capacete M21 do Exército Sueco usado durante a Segunda Guerra Mundial:
Este período compreende os 6 anos ocorridos entre o início e o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Neutralidade foi a palavra de ordem para este período.
Com o romper da Segunda Guerra Mundia, a Suécia declarou a neutralidade e reforçou a sua capacidade de defesa militar (Beredskap). Dos 20 países europeus que se declararam neutros em 1939, só 8 conseguiram permanecer fora do conflito durante toda a sua duração – Suécia, Irlanda, Portugal, Espanha, Andorra, Liechtenstein, Suíça e Vaticano.
A Alemanha atacou e ocupou a Dinamarca e a Noruega em 1940, colocando a Suécia sob forte pressão. O governo sueco fez concessões à Alemanha, permitindo transportes militares alemães da Noruega para a Finlândia e para a própria Alemanha. Por outro lado recusou o pedido da Inglaterra e da França para passagem de tropas aliadas para ajudar a Finlândia.
Igualmente, a indústria sueca fez grandes negócios com a Alemanha, para onde forneceu minério de ferro e produtos siderúrgicos e metalúrgicos (equipamentos industriais à Grã-Bretanha).
A Suécia recebeu inúmeros refugiados judeus e anti-fascistas, com destaque para os judeus dinamarqueses e noruegueses, e para os prisioneiros resgatados dos campos de concentração na Alemanha.
Os pilotos e tripulantes de aviões avariados que pousaram ou caíram no seu território foram internados, mas muitos dos Aliados foram devolvidos através da resistência Norueguesa que atuava atrás da fronteira, já pela origem desses países, famílias viviam em ambos lados da fronteira. Muitos Commandos britânicos e membros da resistência também iam de um país para o outro através das gélidas fronteiras.
O Exército Sueco esteve em alerta por os anos que duraram a Segunda Guerra Mundial.
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