segunda-feira, 30 de julho de 2018

Quadros reproduzido no livro “Aviação Brasileira - Sua História Através da Arte” da Action Editora - 1994

Quadros reproduzido no livro “Aviação Brasileira - 
Sua História Através da Arte” da Action Editora - 1994: 
(Livro entregue para a filha do Brig Nero Moura no nosso acervo)

Quadro “Peel-Off” de Wilfrid W. Hardy de 1977:


Em face da incrementação das atividades de instrução na Escola de Aeronáutica em resposta à necessidade de expandir a Força Aérea Brasileira, aquele estabelecimento de ensino recebeu, durante os anos da guerra, diversos tipos de modernos aviões de treinamento. Entre eles, encontrava-se o Vultee BT-15, um avião de treinamento básico de origem norte-americana que havia sido desenvolvido do Vultee BT-13. Como ocorrera com boa parte dos Fairchild PT-19 recebidos pela FAB entre 1942-1945, todos 120 Vultee BT-15 foram transportados ao Brasil no mesmo período, em voo, desde San Antonio, Texas, até o Campo dos Afonsos pera serem empregados pela Escola da Aeronáutica. Quase que imediatamente o BT-15 passou a ser conhecido no Brasil como “Vultozinho” ou “Vultee Perna Dura” a fim de distingui-lo do avião de ataque Vultee V-11GB2, em uso no Brasil desde 1939, não somente maior do que o BT-15 mas também dotado de trem retrátil.

Quadro “Patrulha” de Alvaro Martins de 1994:



Quadro “Trampolim da Vitória” de Nelson Anaia de 1994:


Quadro de Exequiel Martinez de 1976:


Quadro de Roberto Celegatti, “Little Friends” - O Comandante do Grupo, Ten Cel Av Nero Moura, voa no Jambock 1 acompanhado pelo seu ala, o então Ten Av José Rabelo Meira de Vasconcelos, e juntos escoltam uma formação de B-25 no sopé dos Alpes, Norte da Itália. Os tripulantes dos bombardeios chamavam de forma carinhosa os nossos caçadores de “Little Friends” (Pequenos Amigos):


Quadro de Alvaro Martins, “Um Mergulho no Passo de Brenner”. No dia 29/04/45, o D-4 do então Ten Av Rui Moreira Lima da Green foi o primeiro a avistar os tanques e, avisando o líder da esquadrilha, Ten Cel Av Nero Moura, mergulhou para dar combate. Um a um, ele atingiu os tanques inimigos, mas sentiu um forte solavanco notando também um grande clarão debaixo da asa esquerda. Fora atingido por um obus de um dos tanques que atacava. Com o avião danificado, o piloto brasileiro ainda sobrevoou a localidade de Rovereto, onde o fogo da antiaérea era ainda mais intenso. Com dificuldade o Ten Rui conseguiu deixar a área e, após alijar o canopy e se preparar para saltar, descobriu que conseguia controlar o avião. Retornou a Pisa onde fez um pouso forçado sobre apenas uma das rodas. Naquela tarde, os mecânicos contaram 57 buracos de bala no D-4:


Quadro de Alvaro Martins, o retorno do Asp Av Canário do Senta a púa após perder 1m28 da asa que atingiu uma chaminé de uma fábrica durante um ataque a cidade de Casarsa, no norte da Itália:


Quadro “Senta a púa” de Wilfrid W. Hardy de 1977:


Quadro “De Olho Nêles” de Roberto Calegatti de 1994:


Quadro “Missão Fita Azul” de Fortunato Câmara de Oliveira de 1994:




Quadro “O Submarino do Ivo” de Roberto Calegatti de 1994:



Quadro “Dogfight sobre Pisa” de Roberto Calegatti de 1994:


Era pilotado pelo Ten Av Roberto Tormim Costa.

Nome de Guerra: Tormim
Patente/Registro: Aspirante Aviador da Reserva Convocado/BO-21
Nascimento: 07/06/1924, Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Falecimento: 29/04/1946, Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Função: Piloto de Combate
Promoções: em 21 Mai 45, promovido a 2º Tenente

Piloto de combate da esquadrilha verde, tendo completado 65 missões de guerra.

Sua primeira missão foi em 04 JAN 45 e sua última em 02 MAI 45 (última missão do Grupo de Caça nos céus da Itália).

Era um garoto de 18 anos. Certa vez, em Pisa, apareceu um par de Mustangs P-51, sobrevoando a Base, em acintoso desafio aos P-47, do 350th Fighter Group. Alguns Americanos decolaram para enfrentá-los num combate aéreo simulado. Voando a baixa altura, bem ao gosto dos P-51. Seus pilotos tinham consciência dessa vantagem. Após "Abaterem" um a um os P-47 Americanos, Tormim decolou para um vôo local de experiência. Os Mustangs, partiram para atacá-lo. O garoto manobrou rápido, evitando a 1ª simulada "rajada das metralhadoras do inimigo". Fechou a curva no limite máximo que o P-47 podia dar e encaudou, o Nº 02 daqueles elementos abusados. Passou por ele como se o tivesse abatido e encaudou o líder. O combate foi renhido e feroz. Cada um dos pilotos dava o que tinha em habilidade. Dois pilotos de caças brincando, dando um show para a Base, para Pisa inteira.

O ronco dos motores despertou os pilotos que estavam no chão. Não houve um que não estivessem vidrado naquela cena maravilhosa. E Tormim venceu. Quando os "Inimigos"; pousaram, vieram à sala de operações do 1º Grupo de Caça conhecer aquele valente opositor. Minutos depois, outros companheiros do 350th também compareceram. Foi uma alegria naquele encontro. Os mais entusiasmados eram os pilotos dos Mustangs. Ambos serviam em Foggia e eram veteranos de batalhas aéreas sobre Nuremberg, Stuttgart e Munique, em missões de escoltas às Fortalezas Voadoras. Ficaram admirados com a combatividade e habilidade de Tormim.

Ao regressar ao Brasil, foi servir na Base Aérea de Santa Cruz como Instrutor para Pilotos de Caça. Um dia como Comandante de Esquadrilha e ao realizar manobras acrobáticas com sua Esquadrilha, desdobrada em cobrinha, ao passar por um topo de um looping, seu Nº 02 engavetou seu avião no dele. Aquele abraço das máquinas ceifou a vida do jovem piloto.

Fonte informações: www.sentandoapua.com.br

Quadro “Esquadrão Pampa: Break” de Michael Turner de 1977:


Quadro “SSSS” de Alvaro Martins de 1994:



Quadro “SAR” de John Young de 1977:


Quadro “Jambocks” de Nelson Anaia de 1994:


Nenhum comentário:

Postar um comentário