sexta-feira, 9 de março de 2018

Sextante Lorieux da Marinha de Guerra do Brasil (Mod 1855)

Sextante Lorieux da Marinha de Guerra do Brasil (1855)


Um dos instrumentos mais interessantes da navegação é o sextante. Em uma caixa de madeira, embalagem original, está guardado o sextante usado pelo Almirante Fernando Muniz Freire Jr (foto abaixo) em sua trajetória profissional na Marinha de Guerra Brasileira, nossa Armada. 


Um equipamento importado da França, fabricado na virado do século 19 para o 20, em boas condições de uso até hoje. 


Mas afinal, para que serve um sextante? Atualmente, a sua função foi substituída por instrumentos de maior precisão, que utilizam a tecnologia de localização por satélite. No passado, era o instrumento obrigatório e fundamental para a localização da embarcação e definição do seu rumo.



Com um conjunto de lentes e espelhos, o sextante faz as medições astronômicas a partir da identificação das estrelas, do horizonte ou de pontos fixos conhecidos. Utilizado para medir a altura de um corpo celeste. O sextante era empregado, na navegação, para ajudar na localização geográfica das embarcações e pode ser utilizado em terra com o auxílio de um horizonte artificial. 


Na área externa do passadiço (na "asa" do passadiço), usava-se o sextante mirando as estrelas no céu, o horizonte ou um farol, e registrando as coordenadas. Dali, com os dados obtidos voltava-se à área interna e registravam-se os dados na Carta Náutica ( o mapa dos oceanos). Com medições e traçados, era possível identificar onde estava o navio e marcava-se o rumo, ou seja, o caminho a ser seguido para se alcançar o destino. A astronomia é uma das disciplinas mais importantes para a formação dos oficiais de náutica da Marinha.


Fabricante: Etienne Lorieux, A. Hurlimann. 
Origem:  Paris, França. 
Categoria:   Navegação.






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