quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Fotografia Autografada de um Veterano da Marinha

Fotografia de um Almirante, veterano 
da Segunda Guerra Mundial:


Notem a Medalha de Serviço de Guerra da Marinha com duas Estrelas, Medalha da Força Naval do Nordeste com passador de Prata para os capitães dos navios, Medalha de Campanha do Atlântico Sul, Ordem do Mérito Naval, Medalha Militar com passador de Ouro (30 Anos), Medalha de Guerra, Medalha Comemorativa do Centenário do Nascimento do Barão do Rio Branco - 1945, medalha não identificada e Medalha Marechal Trompowsky - 1953.




O Brasil teve participação intensa na Segunda Guerra Mundial, que se iniciou antes mesmo do corte das relações diplomáticas com os países do Eixo, em 28 de janeiro de 1942. Desde o ano anterior, a Marinha já patrulhava as águas do Saliente Nordestino (desde o Rio Grande do Norte até Alagoas) em busca de submarinos alemães, temendo que algum ataque cortasse linhas de fornecimento e provocasse o racionamento de combustível e alimentos. O País era muito dependente do comércio exterior e qualquer bloqueio seria uma grave ameaça ao seu desenvolvimento.

A guerra se destacou pelo emprego massivo de submarinos e, com ele, de táticas antissubmarino. Antes desse conflito, a Marinha do Brasil não possuía recursos para a guerra antissubmarino. A capacitação foi iniciada na Flórida, nos Estados Unidos, na Escola de Som de Key West e no Centro de Adestramento de Miami, onde guarnições de brasileiros tripularam os primeiros caças-submarino adquiridos dos Estados Unidos. Depois disso, foi instalada no Recife a Escola de Instrução Tática Antissubmarino (EITAS) e, em seguida, em 23 de outubro de 1943, no Rio de Janeiro, o Centro de Instrução de Guerra Antissubmarino (CIGAS),7  atual Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML), ambos nos moldes da Escola de Som de Key West.

Durante a Guerra, foi criado o Comando Naval do Centro, subordinado à 4ª Esquadra americana, incluindo a defesa flutuante do Rio de Janeiro e a Flotilha de Submarinos, além da base de navios mineiros, seis contratorpedeiros, dois navios-transporte e o Tender “Ceará”.

Os submarinos da classe “T” participaram intensamente do adestramento de escoltas a comboios e de tática antissubmarino para unidades de superfície e aeronaves, trabalhando em conjunto com as equipes adestradas pelo EITAS e pelo CITAS. Caças-submarino de cascos de aço e de madeira também atuaram ao lado da 4ª Esquadra contra as forças do Eixo, operando intensamente em todo o litoral e até mesmo em áreas marítimas de países aliados. 

Fonte: https://www.mar.mil.br/forsub/hotsite/LIVRO_100_ANOS.pdf

CLASSE: TENDER

Modelo: Tender Ceará
Período: 1915 - 1946
Primeiro Comandante: Capitão-de-Fragata
Heráclito da Graça Aranha

O Tender Ceará foi construído nos estaleiros da Fiat-Sant Giorgio em La Spezia, Itália, para apoiar os submersíveis em funções como reparos, manutenções e fornecimento de torpedos. Teve sua quilha batida em 15 de julho de 1913 e foi lançado ao mar no dia 7 de setembro de 1915. Foi aceito pelo governo brasileiro em 16 de outubro de 1916. Em 20 de fevereiro de 1917 partiu da Itália com destino ao Brasil, chegando ao porto do Rio de Janeiro em 19 de abril do mesmo ano. Seu comprimento era de 101 metros, sua velocidade máxima de 12 nós e comportava uma tripulação de 89 homens.

CLASSE BALILLA

Modelo: Humaytá
Período: 1929 - 1950
Primeiro Comandante: Capitão-de-Corveta
Alberto de Lemos Basto

Construído nos estaleiros Odero-Terni Orlando, em La Spezia, Itália, o Submarino-de--Esquadra Humaytá teve sua quilha batida em 19 de novembro de 1925, sendo lançado ao mar em 11 de junho de 1927. Foi entregue ao governo do Brasil em 11 de junho de 1929. Em 25 de junho de 1929 deixou o porto de La Spezia e cumpriu uma travessia histórica de 5.100 Milhas Náuticas em 23 dias, sem escalas, feito inédito à época. Chegando ao Rio de Janeiro em 18 de julho de 1929. Tinha 88 metros de comprimento, atingia velocidade máxima de 17 nós na superfície e nove nós em imersão, e comportava uma tripulação de 68 homens.

CLASSE: PERLA

Os três submarinos da classe “Perla” foram construídos nos estaleiros Odero-Terni Orlando, em La Spezia, Itália, tinham 60 metros de comprimento, atingiam velocidade máxima 14 nós na superfície e 7,5 nós em imersão e comportavam uma tripulação de 33 homens.

Modelo: Tupy
Período: 1938 - 1959
Primeiro Comandante: Capitão-de-Corveta
Armando Pinto de Lima

Lançado ao mar em 28 de novembro de 1937, o Tupy foi o primeiro dos três submarinos da classe “Perla” e chegou ao porto do Rio de Janeiro no dia 12 de março de 1938, juntamente com os outros dois, o Tymbira e o Tamoyo. Recebeu o indicativo externo T1, posteriormente alterado para S11.

Modelo: Tymbira
Período: 1938 - 1959
Primeiro Comandante: Capitão-de-Corveta
Euclydes de Souza Braga

Teve sua quilha batida em 28 de novembro de 1936 e foi lançado ao mar no dia 30 de dezembro do mesmo ano, pela Marinha da Itália. Recebeu, inicialmente, o indicativo externo T2, posteriormente alterado para S12.

Modelo: Tamoyo
Período: 1938 - 1959
Primeiro Comandante: Capitão-de-Corveta Mario de Faro Orlando

Teve sua quilha batida em 23 de junho de 1936 e foi lançado ao mar no dia 14 de fevereiro de 1937, pela Marinha da Itália. Inicialmente recebeu o indicativo T3, posteriormente alterado para S13.


Submarinistas brasileiros mortos no cumprimento do 
dever durante a Segunda Guerra Mundial:

Capitão-Tenente ALBERTO GONÇALVES ROSAURO DE ALMEIDA
Submarinista
Nascimento: 16 de maio de 1915
Falecimento: 12 de junho de 1943

Capitão-Tenente JÚLIO LIMA DE MOURA
Submarinista
Nascimento: 19 de setembro de 1914
Falecimento: 12 de junho de 1943

Capitão-de-Corveta ARISTIDES
FRANCISCO GARNIER
Submarinista
Nascimento: 8 de março de 1897
Falecimento: 8 de outubro de 1943

Capitão-de-Fragata GASTÃO MONTEIRO MOUTINHO
Submarinista
Nascimento: 9 de maço de 1896
Falecimento: 21 de julho de 1944

Capitão-de-Fragata GARCIA D’ ÁVILA
PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE
Submarinista
Nascimento: Informação inexistente
Falecimento: 4 de julho de 1945

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