terça-feira, 6 de setembro de 2016

Distintivos da Arma de Engenharia da Exército Brasileiro

Distintivos da Arma de Engenharia da Exército Brasileiro:


Soldado de Stefani, do 9º Batalhão de Engenharia 
da FEB com distintivo da Arma de Engenharia no seu bibico:







Os distintivos bordados são da época do Império e 1ª República. Os de metal claro são mais antigos (anos 10-20), sendo que o dourado nunca tinha visto outro. Os escuros são dos anos 30 e início dos anos 40.





Pode-se considerar que as origens do DEC remontam a 1915, quando, fruto de reorganização da Força Terrestre, foi criada a Diretoria de Engenharia, diretamente subordinada ao então Ministério da Guerra. 

2° Batalhão Ferroviário: “A constante presença do Batalhão Mauá”:


Nossa Engenharia na Segunda Guerra Mundial:




A evolução tecnológica e doutrinária motivou a reorganização do Ministério da Guerra. O Decreto-Lei 9.100, de 1946, ampliou a missão da Engenharia, confiando-a a dois Departamentos:

1. Departamento-Geral de Administração, que englobava entre outras as Diretorias de Engenharia e de Transmissões; e

2. Departamento Técnico e de Produção, que enquadrava entre outras, a Diretoria de Obras e Fortificações e a Diretoria de Serviço Geográfico do Exército.

Era mais um passo no aperfeiçoamento da organização em direção ao atual sistema setorial. 



Em 1952, a Diretoria de Engenharia foi desdobrada em Diretoria Geral de Engenharia e Diretoria de Material de Engenharia, passando a Diretoria de Transmissões a denominar-se Diretoria de Comunicações. 

Em 1956, a Diretoria Geral de Engenharia foi transformada em Diretoria Geral de Engenharia e Comunicações que, com as Diretoria de Obras e Fortificações, de Vias de Transportes, de Patrimônio do Exército e a de Comunicações, passou a integrar o Departamento de Produção e Obras. 

Desfile do grupamento da Companhia de Equipamentos e Engenharia que atuou na construção da Estação Veríssimo de Matos, no Sete de Setembro de 1962:


Militares do II Batalhão Ferroviário, o Batalhão Mauá, 
em desfile pelas ruas de Araguari, no ano de 1965:


Em 27 de janeiro de 1971, é criado o Departamento de Engenharia e Comunicações, congregando as Diretorias de Obras Militares, de Obras de Cooperação, de Patrimônio, de Serviço Geográfico e de Comunicações que, posteriormente, se desdobrou em Diretoria de Telecomunicações e Diretoria de Material de Comunicações, ficando esta subordinada ao Departamento de Material Bélico. 

1º Batalhão Ferroviário:




Em 1983, vem integrar-se a este Departamento a Diretoria de Informática. 

Em 13 de março de 1998 passou a denominar-se Departamento de Engenharia e Construção, sendo composto a partir desta data das Diretorias de Obras de Cooperação, de Obras Militares, do Serviço Geográfico e de Patrimônio. 

Pelo Decreto 3.386, de 17 de março de 2000, a Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) teve a sua subordinação mudada do Departamento de Engenharia e Construção para a Secretaria de Tecnologia da Informação.

RUPE 1942:



É fato pouco conhecido pelo público em geral que, sob a denominação de Militar do Exército Brasileiro, existe uma ampla gama de especializações desempenhadas por cada integrante da Força Terrestre, abrangendo os mais diversos campos de atividades, e que, na maioria dos casos, define toda a carreira militar desses indivíduos.

A grande divisão dessas especializações é definida pela Arma, Quadro ou Serviço a que pertence um militar do Exército. As Armas englobam o militar combatente por excelência, radicionalmente a atividade-fim da profissão. Os Quadros reúnem os militares que, de origem diversa, aglutinam-se dentro desses quadros com uma finalidade geral própria. Por fim, há os Serviços que, como o termo indica, têm uma atividade de apoio bem definida, normalmente de cunho logístico.

As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações).


Os Quadros principais; na atualidade; são: o Quadro de Engenheiros Militares (QEM); com seus integrantes formados ou profissionalizados pelo tradicional Instituto Militar de Engenharia - IME; o QEM tem a seu encargo a maior parte do trabalho técnico de engenharia não-combatente como a área de C & T; bem como a produção do material bélico; nas fábricas e arsenais. O Quadro de Material Bélico (QMB); também formado na AMAN; trata das atividades gerais de manutenção dos equipamentos bélicos da Força; incluindo suas viaturas. 

Fontes:

http://www.dec.eb.mil.br/historico/
http://www.eb.mil.br/armas-quadros-e-servicos/

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