segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Dragonas Regulamentares do Exército Brasileiro (1889-1942)

Dragonas Regulamentares  do Exército Brasileiro (1889-1942):

Oficial subalternos:


* Na foto de época o então Tenente Inf Assis usando o 
mesmo modelo de dragonas em 1918.

Oficial General:



* Na foto de época o Comandante da Escola Militar de Realengo, 
General Hermes da Fonseca, usando o mesmo modelo de dragonas em 1904.

A 1ª república fez grandes alterações nos uniformes – decreto de novembro de 1889. Vieram capacetes, alamares postiços e meias botas. Restauraram-se vivos, carcelas, listas e golas de cor. As cores dos penachos servem de distintivos, por exemplo, a Engenharia era identificada pelas cores preta e branca. Em pequeno uniforme, continua em uso o gorro de 1866. Em 1890 foi aprovado o 2º Plano de Uniformes. O decreto nº 1.729A, de 11 de julho de 1894, aprova o novo Plano de Uniformes. Surge a calça garança obrigatória à todas as Armas.

O oficial tinha, no quepe, uma pequena pera de metal, denominada tope. Os decretos 1834 e 1903 do ano de 1894 alterou o Plano de Uniformes substituindo o tope metálico por um penacho. Os generais usavam o penacho nas cores verde e amarela que durou apenas um ano. Também especificava: “A artilharia de posição e a arma de engenharia terão por distintivos dois canhões cruzados bordados a prata na manga do dólmã, encimados, os daquela por uma granada com chamas e os desta por um castelo.”

Em 1903 se adota o uso do capacete branco com penacho para todas as Armas (decreto 4.966, de 16 de setembro de 1903 – alterações no Plano).  Experimenta-se, pela primeira vez, o brim caqui.

Pelo decreto nº 6.971 de 1908, sofre o Exército uma remodelação completa na sua estrutura, com modificações significativas nos uniformes, com o decreto nº 7.201, de 26 de novembro do mesmo ano.

Nesse decreto de alteração do Plano de Uniformes de 1894, surge pela primeira vez a cor azul turquesa como referência à Arma de Engenharia: “Dolman e túnica de pano - Do modelo em uso, justos ao corpo e das cores: azul ultramar, para artilharia; preto, para a engenharia...Nas mangas o vivo que circunda o punho será branco, para a cavalaria; azul turquesa, para a engenharia;...”O azul continuou prevalecendo na Engenharia: “Tope - De penas, em forma de chorão e atarraxado ao quepe: azul, para a engenharia; preto, para a artilharia”.

Por influência da 1ª Guerra Mundial, os uniformes cáquis, suspensórios para os oficiais em campanha e o talabarte em serviço ou passeio passaram a serem usados.

O Decreto nº 20.754, de 4 de dezembro de 1931 aprova o Plano de Uniformes dos Oficiais e Praças do Exército Ativo. O regulamento de 1931 foi complementado pelo Decreto nº 22.817, de 12 de junho de 1933.

Em 1942 é aprovado o novo Regulamento de Uniformes, pelo decreto nº 10.205, de 10 de agosto de, esse regulamento normatizava dentre outras coisas os tipos de tecidos e as peças de uniformes. Estes deviam obedecer aos padrões e modelos existentes no Estabelecimento Central de Material de Intendência. Tal regulamentação passava a ideia de centralização dos padrões adotados para os diversos tipos de uniformes.

Atualmente fazem parte somente de uniformes históricos regulamentares com utilização de réplicas de dragonas.


Fonte: http://www.dec.eb.mil.br/historico

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