terça-feira, 1 de setembro de 2020

Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Humaitá) - 1967

Foto do nosso acervo que mostra um momento da inspeção de 1967 no Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Batalhão Humaitá):


Se até a década dos anos 40 o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) sofria influências do Exército Brasileiro, o sucesso alcançado pelos "Marines" durante a Segunda Guerra Mundial trouxe novas perspectivas para os Fuzileiros Navais brasileiros. Para exemplificar essa assertiva, cita-se o fato de o CFN ter aprovado, em 1950, seu novo regulamento, fundamentalmente pautado na estrutura organizacional do United States Marine Corps (USMC) à época. Como bem enfocou o artigo "O Combatente Anfíbio", aquele regulamento era "uma pretensão além dos limites do razoável, ou um desafio estimulante, porém fora do contexto de nossa realidade". Assim, na segunda metade da década dos anos 50, começava a surgir um CFN dinâmico, entusiasmado e esperançoso, todavia sem ainda uma estrutura consolidada para o futuro que despontava.

Com a criação da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), e a disponibilidade de navios transporte de tropa e embarcações de desembarque, surgiu a ideia de realizar um adestramento de Operações Anfíbias.

Ao longo de décadas, exercícios batizados de "Operação Tornado", "Operação Badejo" e as "Operações Dragão".

Depois de dois anos de interrupção da série Dragão, devido ao emprego de nossas unidades na República Dominicana, foi realizada, em 1967, a Dragão III, na região de Caraguatatuba/SP. Esse exercício representou um marco no desenvolvimento do adestramento anfíbio na Marinha do Brasil, mercê do empenho das autoridades no sentido de empregar o maior número de meios possível. Nessa operação, o Comando da Força de Desembarque foi exercido, pela primeira vez, por um oficial general do CFN, o então comandante do Núcleo da 1* Divisão de Fuzileiros Navais, hoje Divisão Anfíbia".

Notem o fuzileiro naval usando na mochila um poncho camuflado reversível e uma capa camuflada no capacete de aço. Esse material é de procedência dos EUA e ainda sobras da Segunda Guerra Mundial.

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