Cruz de Aviação da FAB - Fita B
A Força Aérea Brasileira sentiu a necessidade de distinguir, também, os oficiais-aviadores que tinham realizado missões de patrulha contra submarinos durante a Segunda Guerra Mundial.
O Governo brasileiro pelo Decreto nº. 23.163, de 6 de junho de 1947, instituiu a Fita B para a Cruz de Aviação já existente. Modificou-se o regulamento para a concessão das condecorações de guerra, para se dispor que a Cruz de Aviação - Fita B seria conferida aos tripulantes de aeronaves militares, da ativa ou reserva, convocados, que tivessem desempenhado, com eficiência, missões de guerra.
Ela seria usada com a Fita A pelos que tivessem desempenhado missões na Itália, e com a Fita B, no litoral brasileiro.
Completando 20 missões, o detentor da medalha teria direito a uma estrela de bronze a ser colocada em fita ou passadeira; cada grupo de cinco estrelas seria substituído por uma palma em bronze.
Segundo o veterano Deoclécio Lima de Siqueira, autor do livro “Fronteiras - A Patrulha Aérea e o Adeus do Arco e Flecha”, página 223: “Ao todo 646 oficiais receberam essa Cruz e essa fita. Se atentarmos para o fato de que em 1944 (Decreto 6914 de 11/01/44) o nosso quadro de pilotos de ativa era de 549 oficiais de brigadeiro até 1° tenente, sendo variável o número de 2° tenentes, que pode ser estimado por alto em 100, teríamos 649 da ativa. A estes somando 313 oficiais da reserva convocados, não chegamos a um milhar de oficiais. Comparando este número com o acima das Cruzes de Aviação, Fita B, conferidas, constatamos o grau de participação da FAB na Patrulha Aérea na Segunda Guerra Mundial.”
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